No caro e lento brilho que afunda sobre águas de silêncios intermináveis,
na loucura que se afoga em lindas pinturas de arte, no fogo do calor que arde minha pele ao escorregar um suor que nunca para,
no começo que parece um fim, ou no processo dolorido que é, ver com clareza aquilo que está derramado sobre a mesa, palavras óbvias nem sempre dizem coisas óbvias, sorrisos de dor,
banhos leves que acalmam e transformam tudo que é confuso em um emaranhado de leveza, é como tomar chá e visualizar escritas em imagens de fantasia, fazer o azul virar vermelho, ou o branco em preto.
nem todos os dias são doloridos, mas vão parecer, se o costume é o mesmo pro doce, também é o mesmo pro azedo…