Quando eu tinha 16 anos, estreei meu primeiro espetáculo profissional. Aos 16 anos pouco se sabe sobre a vida e eu, tampouco sabia se tinha talento e vocação para ser ator. Quando estreamos, saiu a primeira crítica assinada por uma moça chamada Anja Bittencourt, dedicando um parágrafo ao meu trabalho. Literalmente uma anja que me pegou pela mão e validou todo meu esforço. Meu Pai, eufórico, tirou cópias da crítica e enviou (pelo correio, ainda) para toda a família e amigos. Meu Pai não era disso. Era 1991. Em 2022, Anja foi assistir a Vingança, musical que eu dirigi, e nesta ocasião eu tive a oportunidade de dizer a ela, o quanto ela foi importante na minha trajetória. Hoje ela virou aquilo que sempre foi: Anja. Não éramos próximos, e eu nem sei se ela sabia o quanto ela representava para mim, mas estou devastado com a sua partida!
@anja.bittencourt te carrego comigo e sigo fazendo o que mais amamos e aquilo que nos uniu: o Teatro. Obrigado por tanto! Você me deu o aval para seguir em frente, e, hoje, eu sigo por você! Nunca vou te esquecer! 💔