Era esta a novidade, ser capa da GQ. Como recusar um convite destes quando sabemos da qualidade estética e editorial da publicação. Durante uma tarde entreguei-me nas mãos inspiradas de toda uma equipa que me fez sair da minha pele exterior habitual, já que entendo a moda como uma segunda epiderme, para através da roupa proposta, de criadores nacionais e internacionais, vestir outros registos de personalidade. Dramáticos, intensos, sarcásticos talvez… imaginei-me em dramas sanguíneos e enredos de mistério. Fui nobre, louco, espantalho… Depois foi a conversa perdida nas horas já que não tenho poder de síntese… também ela a levar-me ao mais profundo de mim. Pode cumpliciar todo este trabalho de excelência de uma revista icónica, a partir de quarta feira nas bancas, que me fez aos 70 anos viver uma experiência única. Obrigado a toda a equipa GQ,