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ana aline furtado

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ana aline furtado Profile Information

@aline.furtados on Instagram have full name is ana aline furtado. Here you can discover all stories, photos, videos posted by aline.furtados on Instagram. Read More...

acima do medo, coragem!
acima do medo, coragem!
146 5 6 years ago
uma voz disse: bote os pés no chão para sonhar.

pois, primeiro a gente põe os pés, depois o universo põe o chão.

<< um sonho rasgou o véu da imensidão>>
do contar, do falar, do atravessar as fronteiras dos mundos além do imaginário.

quanto ele atravessou para chegar aqui? qual a pele dos sonhos? qual a sua matéria? é voz? é imagem?

para nós, sonho não é imaginário. é portal. é comunicação entre mundos. é o que pode se mostrar e ao se materializar, vira a realidade. 
sonho é mensagem, precisa ser decifrada, aceita. 

com o que você tem sonhado? nós estamos sonhando em cuidar dos sentidos, das relações, da visão, da mente, do corpo, das histórias, das imagens, das orientações. 

desatar encante é cacimba do tempo, ressumada gota a gota. para lembrar as camadas-mundi-que-carregamos na matéria. 

#pratodosverem cada imagem do carrossel possui uma descriçao narrativa (ative o áudio)
Reposted from @desatar_encante
uma voz disse: bote os pés no chão para sonhar. pois, primeiro a gente põe os pés, depois o universo põe o chão. << um sonho rasgou o véu da imensidão>> do contar, do falar, do atravessar as fronteiras dos mundos além do imaginário. quanto ele atravessou para chegar aqui? qual a pele dos sonhos? qual a sua matéria? é voz? é imagem? para nós, sonho não é imaginário. é portal. é comunicação entre mundos. é o que pode se mostrar e ao se materializar, vira a realidade. sonho é mensagem, precisa ser decifrada, aceita. com o que você tem sonhado? nós estamos sonhando em cuidar dos sentidos, das relações, da visão, da mente, do corpo, das histórias, das imagens, das orientações. desatar encante é cacimba do tempo, ressumada gota a gota. para lembrar as camadas-mundi-que-carregamos na matéria. #pratodosverem cada imagem do carrossel possui uma descriçao narrativa (ative o áudio) Reposted from @desatar_encante
87 2 4 years ago
Estou olhando pra tudo que fotografei e seguindo com o exercício de pensar o [ Para quê fotografar]
para ver a saudade e, ao mesmo tempo,
sentir saudade de ver.

ver estrelas
ver presença, no café e acolhida dessa casa de vó e de vô que está perto mas não tá no quadro.
ver o amor no terreiro.

Você, tem saudade de ver o quê?  Essa foto foi tirada em 2014, na casa dos meus avós, no sertão de Independência - São Pedro. O meu avô ainda me dizia que pássaros estavam cantando, hoje ele canta em minha memória como na música que eu "vi, virou estrela".
Estou olhando pra tudo que fotografei e seguindo com o exercício de pensar o [ Para quê fotografar] para ver a saudade e, ao mesmo tempo, sentir saudade de ver. ver estrelas ver presença, no café e acolhida dessa casa de vó e de vô que está perto mas não tá no quadro. ver o amor no terreiro. Você, tem saudade de ver o quê? Essa foto foi tirada em 2014, na casa dos meus avós, no sertão de Independência - São Pedro. O meu avô ainda me dizia que pássaros estavam cantando, hoje ele canta em minha memória como na música que eu "vi, virou estrela".
129 16 6 years ago
o que essas imagens não disserem, nenhum texto dirá. a gratidão e o amor enchem o coração ❤️. muito obrigada ao meu pai Osanyin e à minha mãe Yansã, e ao bàba Roberto Silva @robertocssaguia por tudo! desejo viver esse dia por muitos e muitos anos!

01- com o Bàba Roberto Silva
02- a associação das filhas pequenas da Lou (da esquerda para a direita: Duda, eu, Dilly, Bàba Roberto, Lou, Débora, Elissania (sentada))
03- Marina, Manu, eu, Eric, Dilly, Eli
04- com a fotógrafa Lili, por Laila. 
05- Dilly no primeiro plano, em meio a vários irmãos 
06- Bàba e Patrícia cantam - o meu lugar, para a plateia mais atenta nesse domingo mágico 
07- uma selfie com Lou, Lívia, Socorro (nem aí pra foto kkkk) e Leci
08-Lou, Lívia e Leci 
09- o povo das águas 💙🐟✨, com Rafinha e Simone

é uma família grande, falta foto com mais cem irmãos e irmãs, deixei aberto para quem tiver mais imagens add. ❤️
o que essas imagens não disserem, nenhum texto dirá. a gratidão e o amor enchem o coração ❤️. muito obrigada ao meu pai Osanyin e à minha mãe Yansã, e ao bàba Roberto Silva @robertocssaguia por tudo! desejo viver esse dia por muitos e muitos anos! 01- com o Bàba Roberto Silva 02- a associação das filhas pequenas da Lou (da esquerda para a direita: Duda, eu, Dilly, Bàba Roberto, Lou, Débora, Elissania (sentada)) 03- Marina, Manu, eu, Eric, Dilly, Eli 04- com a fotógrafa Lili, por Laila. 05- Dilly no primeiro plano, em meio a vários irmãos 06- Bàba e Patrícia cantam - o meu lugar, para a plateia mais atenta nesse domingo mágico 07- uma selfie com Lou, Lívia, Socorro (nem aí pra foto kkkk) e Leci 08-Lou, Lívia e Leci 09- o povo das águas 💙🐟✨, com Rafinha e Simone é uma família grande, falta foto com mais cem irmãos e irmãs, deixei aberto para quem tiver mais imagens add. ❤️
257 16 2 months ago
Ensaio em estúdio com @aline.furtados 💙

📍Fortaleza - Ceará
Ensaio em estúdio com @aline.furtados 💙 📍Fortaleza - Ceará
290 26 5 months ago
[com Stella do Patrocínio] aprendendo com ela a "estudar fora da cabeça", acolhendo categoria de quem também faz seus estudos.
.
" 

Eu não tinha onde fazer nada dessas coisas

Fazer cabeça, pensar em alguma coisa

Ser útil, inteligente, ser raciocínio

Não tinha onde tirar nada disso

Eu era espaço vazio puro"
[com Stella do Patrocínio] aprendendo com ela a "estudar fora da cabeça", acolhendo categoria de quem também faz seus estudos. . " Eu não tinha onde fazer nada dessas coisas Fazer cabeça, pensar em alguma coisa Ser útil, inteligente, ser raciocínio Não tinha onde tirar nada disso Eu era espaço vazio puro"
94 1 5 months ago
“ trouxe notícias do teu oceano “  2024

A Instalação é parte da exposição “ Anas, Simoas e Dragões - lutas negras pela liberdade” no @macdragao e tem curadoria de @aline.furtados @cicerapreta, expografia de @hectorisaias___ 

A exposição traz como proposta um enfrentamento da história, dos processos abolicionistas no Ceará, que apagam e diminuem  o protagonismo de pessoas negras. 

📜
Em diálogo com o acervo do Museu do Ceará  o trabalho possui duas peças desse acervo. A primeira é um pássaro tesourão, taxidermizado. Coloco o pássaro em um abiente/gaiola, e instalo uma câmera que fica próximo ao bicho.  Uma televisão na lateral da sala transmite a imagem da câmera, dando a impressão de que é a visão do animal de dentro da gaiola. A frente do pássaro preso, outra peça do acervo, uma cápsula de vidro, com a água da primeira sangria do açude Cedro, que fica em Quixadá, onde morei por 5 anos. O açude cedro é uma engenharia colonial que se arrastou pelos anos de 1900, mas que foi sonhada pelo imperador. 

🐟

Há na construção do açude todo um debate sobre o uso de mão de obra escravizada, e em alguns textos há inclusive a negação que haveria negros trabalhando na obra do açude, o que revela a tentativa de apagar e criar um alicerce para a imagem do Ceará como um estado pioneiro do abolicionismo.

A obra e os seus elementos históricos juntos são uma metáfora da abolição, de uma paisagem etérea e fantástica de libertação, composta por elementos vivos-mortos, de uma história mal contada que glorificou a branquitude. Ao nos vermos na imagem da tv, encontramos a imobilidade e a visão distorcida de um contexto, de um animal morto-vivo.

Incorpora-se no animal e no sentimento de aprisionamento, sente-se clausura e sufocamento ao nos aproximarmos da experiência do animal imóvel. O ambiente se apresenta como uma ficção da tragédia colonial de controle e dominação da natureza e dos povos, seja através da taxidermia ou do ato de guardar a água e uma cápsula hermética. Traço esse paralelo entre vida e morte, o que renasce e o que permanece vivo através das imagens e do espaço e do tempo. Água e animal estão presos assim como a imagem de quem olha a obra dentro da TV.
“ trouxe notícias do teu oceano “ 2024 A Instalação é parte da exposição “ Anas, Simoas e Dragões - lutas negras pela liberdade” no @macdragao e tem curadoria de @aline.furtados @cicerapreta, expografia de @hectorisaias___ A exposição traz como proposta um enfrentamento da história, dos processos abolicionistas no Ceará, que apagam e diminuem o protagonismo de pessoas negras. 📜 Em diálogo com o acervo do Museu do Ceará o trabalho possui duas peças desse acervo. A primeira é um pássaro tesourão, taxidermizado. Coloco o pássaro em um abiente/gaiola, e instalo uma câmera que fica próximo ao bicho. Uma televisão na lateral da sala transmite a imagem da câmera, dando a impressão de que é a visão do animal de dentro da gaiola. A frente do pássaro preso, outra peça do acervo, uma cápsula de vidro, com a água da primeira sangria do açude Cedro, que fica em Quixadá, onde morei por 5 anos. O açude cedro é uma engenharia colonial que se arrastou pelos anos de 1900, mas que foi sonhada pelo imperador. 🐟 Há na construção do açude todo um debate sobre o uso de mão de obra escravizada, e em alguns textos há inclusive a negação que haveria negros trabalhando na obra do açude, o que revela a tentativa de apagar e criar um alicerce para a imagem do Ceará como um estado pioneiro do abolicionismo. A obra e os seus elementos históricos juntos são uma metáfora da abolição, de uma paisagem etérea e fantástica de libertação, composta por elementos vivos-mortos, de uma história mal contada que glorificou a branquitude. Ao nos vermos na imagem da tv, encontramos a imobilidade e a visão distorcida de um contexto, de um animal morto-vivo. Incorpora-se no animal e no sentimento de aprisionamento, sente-se clausura e sufocamento ao nos aproximarmos da experiência do animal imóvel. O ambiente se apresenta como uma ficção da tragédia colonial de controle e dominação da natureza e dos povos, seja através da taxidermia ou do ato de guardar a água e uma cápsula hermética. Traço esse paralelo entre vida e morte, o que renasce e o que permanece vivo através das imagens e do espaço e do tempo. Água e animal estão presos assim como a imagem de quem olha a obra dentro da TV.
383 20 7 months ago
atualizando o perfil. 
📸 de @flowkountouriotis.
atualizando o perfil. 📸 de @flowkountouriotis.
375 46 7 months ago
Nova exposição no MAC-CE | Anas, Simôas e Dragões: Lutas Negras pela Liberdade ✊🏿

Com curadoria e pesquisa de Ana Aline Furtado e Cícera Barbosa, a nova exposição do @macdragao acolhe peças do acervo do @museudocearaoficial e obras de artistas convidades

▶️ Dá play e confere um pouquinho dessa abertura linda! No vídeo, trechos do manifesto apresentado pelas curadoras

Nesse movimento de juntar e ocupar, cria dispositivos discursivos e espaciais que trazem à tona histórias de lutas reais, não contadas, das Anas, das Simôas e de muitos Dragões. Para a criação deste espaço dentro do museu, se reúnem artistas das diversas linguagens, pesquisadores e historiadores, que juntos deram corpo a esta estratégia de tensionamento e afirmação, um embate direto com o sentimento de comemoração plena que a data indica. Ainda há muito o que se escrever ✊🏿

✨ Artistas que integram a exposição | Adriana Clemente, Alexia Ferreira, Blecaute, Cecília Calaça, Clébson Francisco, Paula Trojany

+ expografia de Hector Isaías e foto-conceito de Paula Trojany

🚶🏿‍♀️Venha visitar! 
Quarta a sexta | 9h às 17h30
Sábado, domingo e feriado | 13h às 17h30
Acesso livre e gratuito 

🔺O Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) faz parte do @dragaodomar, centro cultural que integra a Rede Pública de Espaços Culturais da @secultceara, gerido pelo @institutodragaodomar
Nova exposição no MAC-CE | Anas, Simôas e Dragões: Lutas Negras pela Liberdade ✊🏿 Com curadoria e pesquisa de Ana Aline Furtado e Cícera Barbosa, a nova exposição do @macdragao acolhe peças do acervo do @museudocearaoficial e obras de artistas convidades ▶️ Dá play e confere um pouquinho dessa abertura linda! No vídeo, trechos do manifesto apresentado pelas curadoras Nesse movimento de juntar e ocupar, cria dispositivos discursivos e espaciais que trazem à tona histórias de lutas reais, não contadas, das Anas, das Simôas e de muitos Dragões. Para a criação deste espaço dentro do museu, se reúnem artistas das diversas linguagens, pesquisadores e historiadores, que juntos deram corpo a esta estratégia de tensionamento e afirmação, um embate direto com o sentimento de comemoração plena que a data indica. Ainda há muito o que se escrever ✊🏿 ✨ Artistas que integram a exposição | Adriana Clemente, Alexia Ferreira, Blecaute, Cecília Calaça, Clébson Francisco, Paula Trojany + expografia de Hector Isaías e foto-conceito de Paula Trojany 🚶🏿‍♀️Venha visitar! Quarta a sexta | 9h às 17h30 Sábado, domingo e feriado | 13h às 17h30 Acesso livre e gratuito 🔺O Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) faz parte do @dragaodomar, centro cultural que integra a Rede Pública de Espaços Culturais da @secultceara, gerido pelo @institutodragaodomar
355 14 9 months ago
Nosso cinema é vivo. Apreciar o cinema feito por nós é uma dança cósmica. Se ver/escutar/sentir em registro, é um portal do tempo que nos dá a oportunidade de olhar para nós mesmes em um grande espelho coletivo. “Olhando para o futuro-passado podemos caminhar no presente-futuro” em conjunto com tantas possibilidades, tantos mundos e idiomas cinematográficos a serem partilhados e transitados. Nós podemos e estamos em todo lugar. 

Na 4º Mostra Infinita caminhamos por um território sagrado de contos que vêm desde muito tempo. Vozes que ecoam em frequências vibracionais e viajam desde outras dimensões interestelares e espaços/tempos diversos para compartilhar saberes, tecnologias e histórias. Atravessaremos força de coletividades, ritos de cura y sanación, exumação de ossos de histórias nunca contadas, abertura de portais no tempo e no peito. Nesse tinku abrimos olhos, ouvidos e coração ao invisível dadivoso. Encontrando  com o sagrado nas esquinas do cotidiano.

Pensando nisso, preparamos sessões que abrem portais, nomeando algumas com obras já existentes, que dialogam com as temáticas de cada sessão: Na abertura celebramos a arte e memória; “Na outra ilha” nos firma a relação coletiva com terra, seu cuidado e preservação; “Valentina o la Serenidad” nos faz enfrentar profundidade do luto e sanar feridas antigas dentro de um círculo afetivo familiar; “Llanthupy Munakuy” nos caminha sobre águas, ressignificando rituais e o amor próprio, abraçando suas sombras; “República” nos abre a realidade e ficção para a possibilidade de reescrever a história; No encerramento respiramos aberturas e caminhamos no presente-futuro.

Cantiga de roda, toque do maracá, baque de tambor para mudar a história como é contada. Para tomar outras possibilidades como vias de crescimento e expansão. Para invocar e sanar. Para ver e ouvir o mundo desde nossa perspectiva infinita. 

Wara 
#

Conheça a coordenação artista e curadoras desta edição no comentário fixado.
Nosso cinema é vivo. Apreciar o cinema feito por nós é uma dança cósmica. Se ver/escutar/sentir em registro, é um portal do tempo que nos dá a oportunidade de olhar para nós mesmes em um grande espelho coletivo. “Olhando para o futuro-passado podemos caminhar no presente-futuro” em conjunto com tantas possibilidades, tantos mundos e idiomas cinematográficos a serem partilhados e transitados. Nós podemos e estamos em todo lugar. Na 4º Mostra Infinita caminhamos por um território sagrado de contos que vêm desde muito tempo. Vozes que ecoam em frequências vibracionais e viajam desde outras dimensões interestelares e espaços/tempos diversos para compartilhar saberes, tecnologias e histórias. Atravessaremos força de coletividades, ritos de cura y sanación, exumação de ossos de histórias nunca contadas, abertura de portais no tempo e no peito. Nesse tinku abrimos olhos, ouvidos e coração ao invisível dadivoso. Encontrando com o sagrado nas esquinas do cotidiano. Pensando nisso, preparamos sessões que abrem portais, nomeando algumas com obras já existentes, que dialogam com as temáticas de cada sessão: Na abertura celebramos a arte e memória; “Na outra ilha” nos firma a relação coletiva com terra, seu cuidado e preservação; “Valentina o la Serenidad” nos faz enfrentar profundidade do luto e sanar feridas antigas dentro de um círculo afetivo familiar; “Llanthupy Munakuy” nos caminha sobre águas, ressignificando rituais e o amor próprio, abraçando suas sombras; “República” nos abre a realidade e ficção para a possibilidade de reescrever a história; No encerramento respiramos aberturas e caminhamos no presente-futuro. Cantiga de roda, toque do maracá, baque de tambor para mudar a história como é contada. Para tomar outras possibilidades como vias de crescimento e expansão. Para invocar e sanar. Para ver e ouvir o mundo desde nossa perspectiva infinita. Wara # Conheça a coordenação artista e curadoras desta edição no comentário fixado.
3 10 a year ago
A curadoria dessa edição ficou a cargo de @wara.____ , cineasta e roteirista especializade em Direção de Ficção pela EICTV; e @izabelfcmelo, doutora em meios e processos audiovisuais, professora e pesquisadora; sob a coordenação artística de @aline.furtados, artista pesquisadora e educadora.

𝗦𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼:
“Olhe ao seu redor. Nós estamos em todo lugar. Observe as pessoas que cruzam seu caminho. Leia, se puder, o nome das ruas por onde passa. Veja nos portões de ferro das casas – os signos que dizem a quem sabe: “volte e pegue!”. Ouça essa música que toca ao longe e se espalha pelo mundo e leva os corpos a se entregarem ritmados à experiência pelos pés. Pois, como afirmou o pajé Barbosa: a gente não pode esquecer que negros e indígenas dançam a mesma pisada. Anunciamos a ruptura com a noção de invisibilidade na perspectiva do que não é visto, dada a expectativa do que se espera ver, como circunscrição colonial da visibilidade, para acolher o chamado do pajé para lidar com a dimensão sagrada do que não pode ser visto, mas nos guarda e protege. 

Enxergar no escuro os caminhos para a ampliação de nossas percepções. Reafirmar a construção de espaços que sejam capazes de acolher nossa pluralidade, nossas lutas, nossas sensibilidades criativas, nossas culturas, nossas resistências. A nós que fazemos a 𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐚, interessa encontrar meios de honrar a herança ancestral negra e indígena, não como um traço histórico do passado, mas como orientação dos antepassados para o futuro que estamos construindo. Afinal, reconhecemos que os cinemas negros e indígenas, instauram a partir de suas linguagens, práticas criativas, estéticas e estratégias discursivas, um regime de intersecção entre os tempos de resistência. 

Nesta edição, nos propomos a pensar os cinemas negros e indígenas como manifestação de uma presença que se faz múltipla, variável e complexa. Que é capaz de reposicionar os ativos das lutas das que nos antecederam e gestar novos espaços para reterritorializar o cinema para além de seus códigos.”

𝘈𝘯𝘢 𝘈𝘭𝘪𝘯𝘦 𝘍𝘶𝘳𝘵𝘢𝘥𝘰
Coordenadora artística 4ª INFINITA
A curadoria dessa edição ficou a cargo de @wara.____ , cineasta e roteirista especializade em Direção de Ficção pela EICTV; e @izabelfcmelo, doutora em meios e processos audiovisuais, professora e pesquisadora; sob a coordenação artística de @aline.furtados, artista pesquisadora e educadora. 𝗦𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼: “Olhe ao seu redor. Nós estamos em todo lugar. Observe as pessoas que cruzam seu caminho. Leia, se puder, o nome das ruas por onde passa. Veja nos portões de ferro das casas – os signos que dizem a quem sabe: “volte e pegue!”. Ouça essa música que toca ao longe e se espalha pelo mundo e leva os corpos a se entregarem ritmados à experiência pelos pés. Pois, como afirmou o pajé Barbosa: a gente não pode esquecer que negros e indígenas dançam a mesma pisada. Anunciamos a ruptura com a noção de invisibilidade na perspectiva do que não é visto, dada a expectativa do que se espera ver, como circunscrição colonial da visibilidade, para acolher o chamado do pajé para lidar com a dimensão sagrada do que não pode ser visto, mas nos guarda e protege. Enxergar no escuro os caminhos para a ampliação de nossas percepções. Reafirmar a construção de espaços que sejam capazes de acolher nossa pluralidade, nossas lutas, nossas sensibilidades criativas, nossas culturas, nossas resistências. A nós que fazemos a 𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐚, interessa encontrar meios de honrar a herança ancestral negra e indígena, não como um traço histórico do passado, mas como orientação dos antepassados para o futuro que estamos construindo. Afinal, reconhecemos que os cinemas negros e indígenas, instauram a partir de suas linguagens, práticas criativas, estéticas e estratégias discursivas, um regime de intersecção entre os tempos de resistência. Nesta edição, nos propomos a pensar os cinemas negros e indígenas como manifestação de uma presença que se faz múltipla, variável e complexa. Que é capaz de reposicionar os ativos das lutas das que nos antecederam e gestar novos espaços para reterritorializar o cinema para além de seus códigos.” 𝘈𝘯𝘢 𝘈𝘭𝘪𝘯𝘦 𝘍𝘶𝘳𝘵𝘢𝘥𝘰 Coordenadora artística 4ª INFINITA
328 25 a year ago
53 1 2 years ago